Comum ou Padronizado???

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O que fazer quando tudo parece comum?
Será que o cotidiano é comum?
Quando falo comum é para todos, ou, para alguns?
O comum é algo padronizado, engessado, ou, inovador, revelador?
Porque o comum nos corta o pensamento crítico?
A ausência do pensamento crítico torna-se vulnerabilidade intelectual dos sujeitos mentecaptos contemporâneos, cuja ação colocam numa esteira do consumismo desenfreado em nome de uma pseudo felicidade.
Quando não pensam, consomem produtos que geram uma angústia existencial ainda maior antes de consumir, por que cai na lei do eterno retorno do nada, o niilismo, o vazio existencial.
"Penso, logo, existo." ou "Penso, logo, desisto."?
Desistir é fato inerente quando se vive uma vida comum, mas será que uma vida comum é estar preso as regras do trabalho, do estudo, da sociedade, ou não?
Existir é mais complexo, quando se entende que a existência é um entrelaçamento de sentidos e significados de suas decisões diárias que implica nas decisões de outros em seu leque de convivência social.
Consumo exacerbado apaga o rastro da sua existência. Diga o quanto tu consomes que eu direi o quanto tu deixas de existir e insiste em desistir de tudo que te leva para dentro de si.
Uma vida comum não significa uma vida insignificante, porém, todavia, pode ser uma vida entediante, ou, no mínimo constante, mas ser constante não seria algo linear, padronizado, mas sim para buscar um certo equilíbrio e harmonia num ambiente social já caótico e nada harmônico.
O comum aqui é encontrar um ponto em comum entre todos que pensam parecidos não iguais, o qual convivem num mundo onde valorizam os padrões estereotipados economicamente falando. Este ponto em comum estabelece o entrelaçamento de existências particulares que crescem na medida que trocam e debatem ideias comuns ou diversas.
O comum não significa que não abarcamos a diversidade na unicidade. É um teia do saber cotidiano que toca nos seres algo comum à todos num emaranhado de pontos em comum transformando num tecido exclusivo por ta ideologias.
Mas será que isto não seria uma imposição ideológica sobre os sujeitos pensantes?
O que você prefere existir ou desistir?
Desistir do sistema que nos escraviza e manipula sempre, é uma maneira talvez eficaz para manter seu rastro de individualidade experencial ainda luminoso.
Desistir dos padrões de modas e tendências de consumo que te oferecem um mundo ilusório, te abrem uma nova perspectiva para lutar e sofrer com dignidade sem ferir ninguém.
Existir consiste numa teia de decisões que te levam a algum lugar que pode ser o mesmo que todos, ou, um lugar talvez "utópico" que te força ir contra correnteza - lutando contra tudo e todos, reafirmando os rastros de sua pobre existência.
É preciso, primeiramente, desistir para existir.
A existência, hoje em dia, está relacionado a estar conectado (on-line), ou, desconectado (off-line). Enfim, sua existência está na imagem, não no ser (essência), o que de fato você é. A sua imagem é a aparência utópica num desejo padronizado, onde afirma o quanto queremos aparecer para existir. Mas desde quando somos o que aparentamos?
As redes sociais são as vitrines da imbecilidade das egolatrias (deuses de si mesmos).
Deram um pseudo-poder ao homem que ele não tem. 
Como o homem pode pensar que um deus, se ele não sabe nem quem ele é de fato?
A causa do vazio existencial atualmente é encher-se do Nada, ou melhor, esvaziar-se da sua essência, do seu SER, isto é, a causa maior doença do século XXI, a Depressão, que nada mais é, do que a falta de serotonina em nossa mente em algo que não te dá um retorno prazeroso, pois então, isto te desgasta cada dia, te esvazia da sua essência.
O pseudo-poder do homem ou "übermensch" - Superhomem do Nietzsche - é uma farsa que dá poder ao homem, dentro da racionalidade humana razoável. A razão não é tudo. Falta algo para o homem se completar, este algo é a fé, a espiritualidade, Deus.
Em Deus o homem tem poder não em si, mas em algo fora de si. Porque para Deus o homem não é nada, não passa de um grão de areia na praia. Somente Nele é que o homem pode alguma coisa fora do comum.
Portanto, o comum é uma forma de manifestação o poder do homem enquanto sociedade que necessita dos entrecruzamentos dos pontos em comuns para transformar num tecido existencial chamado Humanidade, em que cada passo encontraríamos a marca, o DNA de Deus em cada um de nós. 

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