Freedom, Liberté, Liberdade! Por onde andas ???

    


 

    Ah! Tão sonhada Liberdade humana. Por onde andas?

    Trancafiada nos calabouços das neuroses da inconsciência do homem?

    Ou ela é invisível e a não nos contaram? Ou apenas vadiação da nossa imaginação fértil?

    Ou ela está num multiverso paralelo? Quem sabe ela está num mundo subatômico?

    Pensando no contexto histórico dos ideais iluministas da Revolução Francesa: Igualdade, Fraternidade e Liberdade, estamos esperando ainda acontecer tais ideais, conseguimos um pouco de Igualdade, mais um pouco de Fraternidade, mas a tal Liberdade faltou ou esqueceram dela de propósito?

     Quando estudamos História contemplamos uma versão apenas, a dos "Vitoriosos", e a dos "Perdedores", onde fica? Não importa ou foram sufocados e tentam silencia-los até hoje?

    Será que eles não são considerados "civilizados"?

    Aliás, o que seria ser civilizado em pleno século XXI? 

    Talvez a política do "salve-se quem puder". Eu vejo primeiro "O MEU", depois eu vejo "O Meu", logo em seguida, verei "O Meu novamente". Daí quem sabe um dia eu verei "O Seu", se eu tiver "Tempo" e Paciência" para te ouvir.

    "Não-Civilizados" ou "Perdedores", ou, culturas "subdesenvolvidas", do "3º Mundo", ou, os países "Emergentes", são nomenclaturas que os homens expressam sua natureza pérfida, excludente de que precisamos eliminar quem nos fere com sua diversidade étnico-racial.

    Tudo isto em nome da tal "Liberdade" - alusão a estátua da Liberdade, que Liberdade é esta? Econômica? Política? Bélica? Cultural? 

    Uma Liberdade que domina outras culturas e submete-as ao seu poder, pode ser considerada uma liberdade? O que estamos aprendendo de fato nas escolas e universidades do mundo todo?

    Viva a Liberdade Acorrentada por culturas que se colocam como superiores!!!?

    Viva a Liberdade Alucinada pela juventude eterna que acham que podem sair experimentando tudo pela frente, o qual tais experiências são influenciadas pela indústria cultural, envenenando as mentes dos jovens. A Indústria Cultural arquiteta e planeja os produtos tecnológicos ou não para nos aprisionar em jaula chamada "Consumismo frenético desenfreado."  Parafraseando René Descartes, Pai da Filosofia Moderna, da Subjetividade Moderna com o : "Eu penso, logo, Existo"; agora, "Consumo, logo, não sou." Ou, "Eu penso, logo, desisto."

    Viva a Liberdade Raquítica, desnutrida, miserável que vemos e ouvimos por todo canto das grandes metrópoles e grandes capitais do mundo. Gente passando fome, sem comida, sem lar, sem teto, sem saúde, moribundas e nauseantes. Gente que deixa de ser gente em nome da liberdade financeira de poucos, da elite burguesa mundial. 

    Viva a Liberdade podre dos ricos que pagam para não gastarem mais um centavo da sua fortuna, como diria Tio Patinhas "Meu rico dinheirinho". Em nome do seu "rico dinheirinho" podre e nefasto, muitos são  mortos e vão morrendo pelo caminho por falta de assistências básicas como: Saúde e Educação, Segurança e Moradia. Entretanto, em nome do dinheiro, eu posso matar só porque não gosto deles "os pobres".

    Quem são eles? Quem eles pensam que são?

    Segundo a Banda Engenheiros do Hawaii : "Eles querem te vender, Eles querem te comprar, Eles querem te matar de "Rir", Eles querem te fazer chorar.

    Ah! Liberdade tão sonhada, tão pouca conquistada! Liberdade utópica, tão questionada!

    Onde tu estás? Por onde andas escondida?

    Cansastes da humanidade?

    Te prenderam numa prisão perpétua da tua inconsciência?

    Livra-te das cadeias que te aprisionam ao fundo da caverna do seu ego!

    Livra-te dos domínios mundanos que te torturam a vida tão sofrida!

    No entanto, a Liberdade é essencial quando é lutada e conquistada cada dia em nossas desventuras do cotidiano, do nosso labor diário.

    


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